Como vai ser a viagem de 2023?
Eu ainda vou falar sobre a viagem de 2018, mas imagino que vcs devem estar se perguntando o que mudou de lá pra cá, e que coisas eu penso em revisitar nessa viagem (que tá chegando!).
Bom, a primeira coisa que mudou foi o tempo. Em 2018, fiquei apenas 16 dias. Este ano, ganhei mais 10. Serão 26 dias em solo coreano. Vou fazer tudo que eu queria? Não, infelizmente não. Por exemplo, ainda não será desta vez que eu conhecerei a sonhada Ilha de Jeju. "Mas por que Simone?"
Olha, são várias as razões, mas eu diria que foi um combo de custo benefício e um pouco de medo (confesso). Jeju é um destino de verão, e a época que estamos indo (porque gostamos de inverno mas também, porque é a formatura da Duda, minha filha) vamos pegar temperaturas por volta de 6º em Seul. Jeju é completamente aberta. Eu não sei ao certo mas eu imagino que deve ventar bastante, o que aumenta a sensação térmica e no nosso grupo tem gente experimentando viagem ao exterior e contato com o inverno pela primeira vez. Além disso seria mais um avião, mais uma hospedagem sendo que certamente não tiraríamos proveito de tudo que a Ilha pode nos oferecer.
Eu quero acreditar que essa não será a minha última ida à Coreia (se Deus quiser). Então, tenho fé que oportunidades não irão faltar, nem pra mim, nem para este grupo. Aliás, eu espero angariar experiência organizando esta viagem para meus familiares, pois saibam vcs, que eu tenho um sonho de levar grupos de pessoas 50+ para fazer intercâmbio ou turismo na Coreia! Então, né? Numa destas, pegamos um período de Primavera ou Outono e conseguimos ir pra Jeju!!
Mas mesmo assim, nosso roteiro está bem recheado. Nós estaremos em 4 na maior parte do tempo e em 6 em 15 dos 26 dias, então, eu concentrei o roteiro mais "turisticão" para estes quinze dias.
A segunda coisa que mudou foi que em 2018, bastava vc ter o seu passaporte em dia para entrar na Coreia de boas, sendo brasileiro. É bacana demais porque quando vc põe seu passaporte na máquina para passar na imigração, ela fala de volta com vc em português (que delicadeza, né?). Hoje em dia, depois da pandemia e tals, a Coreia, à exemplo do que já existe nos Estados Unidos (para pessoas que tem passaporte Europeu) e no Canadá (para pessoas que tenham visto americano, inclusive brasileiros), adotou o sistema de autorização prévia de viagem, que nesse caso se chama K-ETA (Korea Electronic Travel Authorization). O site (em inglês) é bem intuitivo, e para o processo vc vai precisar de uma foto (ou scan) da folha de rosto do seu passaporte, uma foto de frente, tipo de RG ou passaporte e um cartão internacional para pagar a taxa de 10.000 Won, que dá (já com o IOF do cartão) uns 55 reais (eu fiz estes dias mesmo, gente).
O roteiro de 2018 era 90% cultural. Eu acho que esse será 100%. Digo isso porque praticamente "limamos" da programação os locais que tinham a ver totalmente com K-Pop. Da primeira vez era tudo novidade, a Duda tinha acabado de fazer 20 anos e nós duas estávamos ainda muito envolvidas com entretenimento. Com o tempo, o próprio Koreapost (que se tornou meu naquele ano) foi mudando para um site mais focado em cultura. Também porque parte do nosso grupo, não tem envolvimento com esta parte da Coreia. Basicamente o que eles conhecem de musica coreana parou no PSY (que triste!). Então K-Star Road, Museu da SM (e passar na frente da Hibe e da YG) estão fora do roteiro minha gente!
É, a K-Star Road fica próximo da nossa primeira hospedagem (um AirBnb no Gangnam...) então, quem sabe passamos no caminho... hehehe...
E falando em PSY, imagine a minha surpresa ao me deparar com este monumento em homenagem ao artista, na frente do COEX MALL!! Mas, é merecido né gente? Afinal, o PSY levou a Coreia para o mundo!!
Se vc não viu a música que fez até o DJ da festinha saber sobre a Coreia, veja aí:
Outra coisa que será muuuito diferente da outra vez será a escala. Como eu já expliquei, eu morei nos Estados Unidos e falo inglês fluentemente, então, além de considerar mais fácil, e mais rápido, costumava ser mais barato ir por lá. Por isso fiz um voo completo com a United Airlines, com paradas em Houston e São Francisco.
Desta vez, sabe-se lá porque as passagens pelos Estados Unidos estavam "pela hora da morte" ou como se diz hoje em dia, "um rim". Então, iremos via Doha, com a Qatar Airways, eleita em 2022 como melhor companhia aérea do mundo (demos sorte mesmo), o que fará com que eu ponha os pés, pela primeira vez, no oriente médio.
Além disso nesse período, acho que fiquei um pouco mais antenada e aprendi que com um cartão de crédito mais bacaninha a gente pode ficar em sala vip no aeroporto (e a teba aqui achando que era só quem vai na primeira classe). Vai ser minha primeira experiência com isso também!!
Já já eu volto com mais novidades da próxima e lembranças da última viagem!!